A meditação tem sido cada vez mais propagada como um hábito que promove bem estar mental e emocional e, devido à forte interação entre corpo e mente, os benefícios se estendem também para a saúde física. Ao tirar um momento do dia para respirar conscientemente, acalmar os pensamentos, se livrar dos julgamentos e direcionar sua atenção para o momento presente, várias vias de funcionamento do corpo acabam respondendo positivamente a estas atitudes.
Tanto as conexões cerebrais como a produção de hormônios é influenciada de maneira benéfica pela prática de meditação - e vale ressaltar que esses resultados são obtidos independentemente da duração e tipo de prática, o que importa é ter a constância. Esses efeitos fisiológicos têm sido observados e respaldados por uma série de artigos científicos na área. Mas o componente mais sutil da energia - que não pode ser mensurado, apenas sentido - também está fortemente envolvido na meditação (e isso explica porque muitas práticas guiadas envolvem o estímulo à percepção da energia ao seu redor e dentro de si como um ponto de apoio para estar presente).
A clareza mental proporcionada por essa prática, por exemplo, é um ponto fundamental que não pode ser traduzido por nenhuma medida objetiva, científica, mas que tem relação direta com a energia vital que pode ser incorporada ao nosso organismo através da meditação. Ter os pensamentos mais claros, desprendidos de julgamento permite sentir todas as sensações físicas e emocionais do momento presente. A maior consciência que é então desenvolvida em relação ao próprio corpo e à atividade mental é a chave para fazer, no dia a dia, escolhas mais alinhadas com a energia que você deseja vibrar.
O foco que é dado à respiração durante a meditação é o que explica a potência de renovação da energia vital, visto que o ar é uma das fontes de prana mais abundantes na natureza. Prana é energia vital, é aquilo que preenche todos os espaços “vazios” e a principal forma que temos de absorver essa energia é a partir da inspiração.
Prestar atenção ao respirar é tanto uma forma de se ancorar, como de movimentar a energia. O momento da prática meditativa, de forma geral, envolve uma grande energização, e por isso é recomendado realizá-la antes de começar o dia ou para dar início ao sono, utilizando técnicas de respiração e intenções diferentes em cada um desses momentos. Mas é claro que isso não impede que você inclua seus minutos meditativos no momento que fizer mais sentido para você. Às vezes tudo que você precisa é uma pausa no meio do dia para colocar as ideias e emoções no lugar: e essa é a pausa perfeita para meditar!
E você, como tem vivido suas
pausas? Que tal trocar a checada nas redes sociais por um momento de auto
checagem: perceber suas emoções, sensações e pensamentos e direcioná-los para
um lugar de maior energia? Faça o teste e sinta a diferença na fluidez das
atividades do seu dia a dia e na sua relação com seu corpo e mente!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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